
O livro de Bruna Surfistinha finalmente chegou à minha sala. Uma menina comprou e em uma turma onde só tem mulher, é fácil imaginar que esse tipo de coisa é rapidamente sociabilizada.
Devo confessar que até mais ou menos um mês atrás não fazia idéia da existência da moça, até que um belo dia, fuxicando uma livraria, me deparo com aquela capa preta de título excêntrico: “O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO”. A princípio até cheguei a imaginar que devia ser um desses livros meio espiritualizados não sei por que. Eis que Rafael, o grande responsável por me deixar a par dos assuntos desse mundo, me deu o release completo da autora. Compreensível o sucesso.
Até esse determinado momento, estava achando tudo “normal”. Até que bem interessante a sacada: traz ao leitor um universo que, pelo menos pra mim, é bem distante.
O negócio só começou a me encucar de fato, quando abri o jornal online, e como reportagem de capa lá estava ela. Falando do sucesso, do blog, do próximo audiobook, (nem sabia que existia isso), da grife que acaba de lançar e discutindo inclusive, o filme que será rodado tendo como base a sua história. Invejável.
Peraí. A mulher é apenas dois anos mais velha que eu e já ganhou fama e fortuna fazendo uso apenas de uma coisa que todas nós nascemos tendo. Enquanto isso, estou eu aqui, me matando de estudar/ estagiar/ pesquisar pra ir juntando dinheiro pra quem sabe daqui a alguns anos, se der, poder finalmente morar sozinha e ser dona do próprio nariz.
Pois é. Certa estava minha vó quando dizia: é dando que se recebe!
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